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Eduardo dos Santos acusa investidores estrangeiros de não quererem

concorrência angolana

África do Sul - Bancos da África do Sul foram roubados em milhões de dólares este ano por um grupo internacional de fraudadores que roubou informações de cartões em redes de restaurante, disse nesta quarta-feira a Associação de Pagamentos da África do Sul (PASA, na sigla em inglês).

 

Fraudes com cartões têm aumentado na maior economia da África nos últimos dois anos apesar de esforços para substituir os cartões de tarja magnética por variantes mais seguros, com chips, disse a PASA.

 

O esquema mais recente, que foi desenvolvido através de uma variação do vírus de software conhecido como Dexter, provavelmente teve origem na Europa. "Certamente foi desenvolvido de modo inteligente. Levou um tempo para detectá-lo", disse Walter Volker, presidente-executivo da PASA, complementando que todos os bancos da África do Sul, incluindo o líder do setor, o Standard Bank, e concorrentes menores como o FirstRand, o Barclays Africa Group e o Nedbank foram afetados.

 

O grupo fraudador infectava computadores em redes de restaurantes com um vírus que enviava informações de cartões de clientes de volta. A informação era usada para clonar cartões ou era vendida para outros criminosos, disse a PASA. O Standard Group, o maior banco do continente, disse que alguns de seus clientes haviam sido afetados.

 

"Medidas imediatas e proativas foram tomadas pelo Standard Bank ... para identificar e limitar a extensão da potencial exposição", disse o banco em um comunicado.

 

O Nedbank também confirmou que alguns de seus clientes haviam sido afetados, mas disse que o número de incidentes era limitado. O FirstRand e o Barclays Africa não puderam ser imediatamente contatados para comentar o caso.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bancos da África do Sul são atingidos por fraude de cartão pela Internet

 

 

 

 

 

 

 

OCDE-Relatório da OCDE descreve vários processos em curso que envolvem suspeitas de corrupção entre empresas portuguesas e dirigentes angolanos. Há casos classificados pelos próprios procuradores como "sensíveis".

 

"Complexo", "muito sensível" e "capaz de afetar as relações internacionais". Foi desta forma que os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) descreveram a um grupo de técnicos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) uma investigação que envolve suspeitas de um pagamento de 2,5 milhões de dólares feitos por uma empresa portuguesa a um responsável angolano e a outro guineense.

 

Os técnicos da OCDE estiveram em Portugal para avaliar o desempenho das autoridades judiciárias no combate à corrupção internacional, produzindo, em Junho deste ano, um relatório (o qual pode ser lido em www.dn.pt) que faz a avaliação do trabalho desenvolvido pelas autoridades portuguesas, descreve investigações já encerradas e outras ainda "em curso". E neste capítulo, para além do caso da triangulação Portugal-Angola--Guiné, há outros relativos a suspeitas de pagamentos de subornos a dirigentes angolanos

        

 

 

MP investiga corrupção entre Portugal, Angola e Guiné

 

 

 

 

OPEP Mantém ESTIMATIVA DE pETRÓLEO iNALTERADA

 

 

 

 

Brasil- Brasil vai questionar a China, o Japão e a África do Sul no Comité de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC) por manterem barreiras à entrada de carne bovina brasileira em seus mercados ainda por conta do caso atípico da doença da "vaca louca" identificado no Paraná há dois anos.

 

São do Brasil três das doze novas "preocupações comerciais" incluídas na agenda do comité para a semana que vem. O grupo, que se reúne periodicamente, é a instância da OMC responsável por examinar até que ponto medidas sanitárias rigorosas para garantir produtos alimentares seguros ao consumidor servem simplesmente de pretexto ao protecionismo.

 

No caso brasileiro, o problema é que as barreiras chinesa, japonesa e sul-africana à carne bovina perduram mesmo depois que o país manteve o status de "risco insignificante" para o mal junto ao comité científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), no começo deste ano.

 

Como outros mercados que já suspenderam os embargos, as barreiras do trio que será questionado na OMC pelo Brasil derivaram da identificação do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como "vaca louca", em uma vaca que morreu no fim de 2010 em Sertanópolis (PR).

 

O comité científico da OIE também garantiu que a identificação do caso único no Paraná não colocava em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil, especialmente porque o animal que morreu foi abatido e nenhuma parte dele entrou na cadeia alimentar.

 

Para o diretor-geral da OIE, Bernard Vallat, os países importadores deveriam retomar as compras da carne brasileira "o mais breve possível". No entanto, China, Japão e África do Sul continuam "arrastando os pés", e isso complica o "selo de qualidade" que os produtores querem manter no mercado internacional.

 

No comitê da OMC, a União Europeia também questionará a Arábia Saudita por impor novas condições à importação de frango. O país do Oriente Médio é o maior comprador de frango do Brasil.

 

Outro tema quente no comité da OMC será a queixa do Japão contra a proibição imposta pela Coreia do Sul à entrada de seu pescado, pelo temor de contaminação nuclear depois dos enormes problemas na usina de Fukushima. O consumo de pescado na Coreia do Sul caiu bastante desde então.

 

Outros países também vão precisar fornecer esclarecimentos ao comité, como Indonésia (pela eliminação do uso de alguns produtos químicos), Nova Zelândia (por causa de contaminação de leite), Japão (em decorrência das suspeitas de contaminação nuclear) e Estados Unidos e Canadá (por novas regras de segurança de alimentos).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasil vai à OMC questionar países que mantêm veto à carne

Angola-O Presidente de Angola acusa as multinacionais do ocidente de estarem a conseguir gerar lucros elevados em Angola e não quererem concorrência local. O que é, na óptica de Eduardo dos Santos, inaceitável.

 

Eduardo dos Santos considera que há uma tentativa destes países ocidentais de qualificar como corruptos qualquer pessoa africana que tenha conseguido juntar uma importante soma de dinheiro.

 

As palavras do Presidente angolano foram pronunciadas no Parlamento no discurso sobre o estado da Nação,  terça-feira passada.

 

Eduardo dos Santos considera esta postura inaceitável, salientando que há leis para combater a corrupção em Angola e que essa não é a questão central.

 

A questão destes investidores estrangeiros é não quererem ter concorrência do empresariado angolano que está a afirmar-se.

 

Na análise de Eduardo dos Santos, muitas das empresas multinacionais que operam em Angola estão a conseguir, naquele a país, enormes proveitos financeiros e não querem concorrência local.

 

Foi neste mesmo discurso que Eduardo dos Santos se referiu a Portugal como o único país com o qual “as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada".

OPEP-A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve inalterada a estimativa da procura de petróleo para 2013 e 2014, sublinhando uma melhoria na Europa e na América do Norte, segundo o relatório mensal divulgado quinta-feira passada.

O cartel, responsável pelo fornecimento de cerca de 35% do consumo de petróleo mundial, prevê para este ano uma procura de 89,74 milhões de barris por dia, o mesmo valor previsto no relatório de setembro.

Para 2014, a OPEP prevê uma procura de 90,78 milhões de barris por dia, um valor ligeiramente superior ao previsto em Setembro (90,77 milhões de barris por dia).

«Como no relatório precedente, as principais modificações surgem dos países da OCDE», indicou a OPEP, que reviu em alta a estimativa da procura da Europa e da América do Norte.

Apesar de ver sinais encorajadores na América do Norte e, nomeadamente, nos Estados Unidos (boas estatísticas das vendas de veículos, confiança dos consumidores, melhoria dos números do desemprego), a OPEP afirma que «o impasse em curso sobre o orçamento federal pode danificar a atual situação favorável da economia norte-americana e ter impactos na economia mundial».

Na Europa, «globalmente, a procura de petróleo continua a contrair-se face ao ano passado, a um ritmo talvez mais fraco que nos últimos meses, apesar de uma certa melhoria da economia, agora que a região saiu oficialmente da recessão», refere o relatório mensal da OCDE.

O consumo de petróleo nos quatro principais países europeus (Alemanha, França, Itália e Reino Unido) «manteve-se positiva» em Agosto, refere ainda a organização.

Em 2014, a procura mundial de petróleo deverá aumentar em 1,04 milhões de barris por dia, devido principalmente à China e ao Médio Oriente.

África do Sul-O rand sul africano, que teve até agora o pior desempenho do ano entre as moedas emergentes, com queda de 17,6% neste ano, subiu 3% no acumulado de setembro, especialmente porque os indicadores econômicos da China se mostraram mais robustos, diz matéria deste final de semana da revista americana Barron's. Esses ganhos devem ter garantido lucro rápido aos operadores de câmbio, mas os investidores em ações de longo prazo e em moedas devem manter a cautela.

 

É tentador fazer o contrário e apostar em alta na África do Sul. A moeda do país mostrou dinamismo no passado, recuperando quase todo seu valor um ano depois da crise financeira de 2008.

 

A economia impulsionada por commodities deve se beneficiar com a recuperação da China, sua maior parceira comercial. E a onda de vendas de ações da África do Sul e da sua moeda vista no começo deste verão não deve se repetir, uma vez que investidores parecem adaptados ao fim da era do dinheiro fácil e com a perspectiva de início de retirada de estímulos monetários. Afinal, a África do Sul, que tem nota de crédito A- pela Standard & Poor's em moeda local, oferece atractivos 8,5% de retorno em títulos em moeda local.

 

Mas ainda é cedo para fazer essa chamada. A África do Sul ainda tem um grande déficit em conta corrente, que ficou em 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. Apesar da melhora da China, a economia da África do Sul está estagnada e estima-se que crescerá apenas 2,4% este ano, o ritmo mais lento desde a recessão de 2009. As informações são da Dow Jones Newswires.


 

  

Moeda sul africana sobe 3% em setembro, diz revista

 

Como a China Gasta Suas Reservas Bilionárias?

China-É possível ter uma coisa boa em excesso?

 

 

 

A pergunta vem do facto de que, enquanto muitos governos ocidentais têm de se preocupar com seus crescentes deficit comerciais, a China tem o problema oposto.Graças ao seu sucesso como país exportador, a China tem as maiores reservas de moeda estrangeira do mundo. E essas reservas não param de crescer,  chegaram a um recorde de US$ 3,44 trilhões.

 

 

 

 

Com todos os zeros, essa soma é US$ 3.440.000.000.000, equivalente ao tamanho da poderosa economia alemã.O conteúdo das reservas é um segredo de Estado, mas um relatório divulgado anos atrás no periódico China Securities Journal revelou que 65% delas consistem em dólares, 26% em euros, 5% em libras e 3% em ienes.

 

 

 

 

A China é a maior detentora de títulos da dívida do governo americano, depois do Fed (banco central americano). Também tem títulos da dívida de governos europeus, mas não tantos títulos de países periféricos endividados - pelo menos não tantos quanto a zona do euro gostaria.No pico da crise do euro, a moeda comum europeia subia a cada sinal de que a China planejava comprar títulos europeus.

 

 

 

 

Você pode achar que ter um superavit comercial como o chinês seja uma boa notícia. Mas, segundo autoridades do banco central da China, a situação acabou causando um problema, por causa do câmbio fixo chinês.

 

 

 

Desafios

 

 

 

 

 

As reservas internacionais ajudam a proteger a moeda de um país de ataques, já que a venda de moedas estrangeiras ajuda a sustentar o valor da moeda local. Os bancos centrais aprenderam essa lição após a crise financeira da Ásia, em 1997.

 

 

 

 

A China permite que o yuan flutue até 1% para mais ou menos, e as reservas ajudam nisso. Mas não está claro qual a quantidade de reservas que um país realmente precisa.

 

 

 

 

Não se trata apenas do temor de que o dólar ou o euro se depreciem. A preocupação é também de que as reservas contribuam para um excesso de dinheiro na economia. Isso tem levado ao aumento de preços, inclusive de habitação.

 

 

 

 

Quando um banco central acumula reservas, ele imprime dinheiro (yuan) para comprar os dólares, euros, libras e ienes que acrescenta a essas reservas. Para impedir que isso gere inflação (imagine o que aconteceria se a China imprimisse US$ 3,4 trilhões à sua economia, que movimenta US$ 8 trilhões), o BC "esteriliza" suas ações tirando a quantidade de dinheiro equivalente da economia.

 

 

 

 

A China faz isso pagando juros ao dinheiro que bancos comerciais depositam no Banco Central, para incentivar os bancos a deixar seu dinheiro ali.A esterilização tende a ser incompleta, já que os bancos buscam taxas de remuneração maiores em outros investimentos, em vez de deixar todo seu dinheiro no BC.

 

 

 

 

Além disso, há a preocupação de que o BC não esteja obtendo um grande retorno nessas reservas, já que os yields (taxas de juros) de títulos das dívidas europeias e americanas são baixos.

 

 

 

 

Então, a China usa essas reservas para financiar investimentos no exterior. Pequim quer comprar activos reais - como portos, recursos naturais, tecnologia e companhias financeiras.Isso contribui para seu objetivo de criar multinacionais chinesas.

 

 

 

Política de expansão

 

 

 

Ter empresas competitivas globalmente poderia ajudar a China a aumentar sua capacidade tecnológica e sua produtividade, algo crucial para sustentar seu crescimento. A China gostaria de seguir o exemplo de outros que enriqueceram - como a Coreia do Sul ou Taiwan - e desenvolver marcas internacionais, como Samsung e HTC.

 

 

 

Essa era a meta quando Pequim lançou sua política global, em 2000. O primeiro investimento comercial no exterior foi em 2003-04, na Europa, quando a empresa chinesa TCL comprou a marca francesa Thomson.

 

 

 

 

Desde então, seus investimentos estrangeiros aumentaram exponencialmente e atingiram níveis recordes, superando os internos - dado que geralmente indica que um país está chegando ao nível de desenvolvimento econômico.A maioria desses investimentos chineses tem ido para outras partes da Ásia, para a América Latina e a Europa.

 

 

 

 

Para investir no exterior, as empresas chinesas necessitam de autorização oficial, já que o governo do país é o controlador de movimentos de capitais. Sendo assim, os investimentos chineses vão para onde a China tem interesse em crescer - não apenas recursos naturais, mas também tecnologia e serviços com valor agregado. É por isso que os países que mais recebem esses investimentos (com exceção de Hong Kong e Ilhas Cayman) são Austrália, Cingapura e EUA.

 

 

 

Política

 

 

 

No entanto, o capital chinês nem sempre é bem recebido.Investimentos de origem estatal podem gerar desavenças políticas, como já ocorreu nos EUA e na Austrália.

 

 

 

 

E empresas privadas chinesas têm dificuldades em operar, por conta da falta de transparência quanto ao que é privado e o que é ordenado pelo Estado. Isso indica uma necessidade de reformas na China, para deixar claras as fontes de financiamento em seus negócios internacionais e a real posse de empresas chinesas.

 

 

 

 

Ao mesmo tempo, a China não deve continuar tendo os grandes superavit comerciais do passado.Em 2012, o superavit caiu para menos de 3% do PIB - chegara a 10% antes da crise de 2008. Os chineses não estão exportando tanto por conta da menor demanda externa, então é improvável que acumulem tantas reservas quanto antes.

 

 

 

 

Isso também significa que será mais importante que os investimentos chineses no exterior sejam bem vistos, já que a China dependerá mais de multinacionais produtivas e competitivas para continuar crescendo. E essas empresas precisarão cada vez mais se financiar de maneira competitiva.

 

 

 

 

Certamente veremos mais empresas chinesas disputando terreno global. Seu sucesso será importante não apenas para as próprias empresas, mas para o próprio futuro da China.

 

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